A Ação correta
Encarregado de uma tarefa na aldeia vizinha, um samurai mal havia retornado à propriedade quando lhe contaram que um intruso acabara de matar seu mestre e fugira. Movido pelo código de honra da sua casta, o samurai saiu no encalço do assassino para vingar a morte do seu senhor. Foram semanas seguindo a pista do criminoso por montanhas, rios e florestas, até que, finalmente, o guerreiro encontrou o facínora escondido em um bambuzal e o encurralou. O valoroso samurai levantou sua espada e já estava prestes a cortar a cabeça do assassino quando, num misto de desprezo e baixeza, o calhorda lhe cuspiu no rosto. Internamente irado com a afronta, mas sem demonstrar a menor alteração o guerreiro então guardou sua espada na bainha e foi embora, deixando para concluir seu dever em um outro dia.
Entretanto, completamente indignado com a cena, o pajem que acompanhava o samurai resolveu questioná-lo sobre a razão de não ter liquidado com o sujeito. E o guerreiro respondeu:"Quando ele me cuspiu no rosto, fiquei furioso. Assim, se eu o tivesse matado naquela hora, teria agido por raiva, teria sido um ato de vingança pessoal, e não em defesa da honra do meu senhor. E um samurai nunca age pela razão errada".
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